sexta-feira, 10 de abril de 2015

Terceirização, seria o “ caos ” para mostrar que o congresso não pensa na população .

       
CUT protesta contra a terceirização, alegando que trabalhadores serão prejudicados caso haja aprovação da lei.
        Nos últimos dias o Projeto de Lei 4.330 voltou a estar em pauta no nosso congresso nacional, se é que podemos dizer ‘’nosso’’ pois até onde sabemos nossos parlamentaristas deveriam trabalhar e executar leis em prol da população, mas até onde se vê visam apenas a efetivação de leis que priorizem as empresas em relação aos direitos dos trabalhadores.
      Mais uma vez os termos “ Democracia e Constituição ” vão sendo violados e deixados como regras de papel e não regras de prática, já que todos sabemos que democracia apenas acontece no papel, porque em prática não presenciamos nada democrático e em um congresso conservador que temos na atualidade é de praxe vermos o setor “ privado” tomar as regras e reger as movimentações de um país que vive uma crise de falta de pensamentos intelectuais e protestos totalmente vinculados a objetivos supérfluos. Estamos diante de um projeto onde  há permissão para que toda e qualquer atividade seja terceirizada e com isso seja criado  um sistema paralelo de sindicalização, porém se observarmos as estatísticas que cercam os setores terceirizados deste país, vamos descobrir que os que trabalham a serviços delas recebem bem menos, correm mais riscos de acidentes, sua carga horária é bem mais extensa, sem contar que fere os direitos sociais e trabalhistas conseguidos com tanto esforço. No mais esse projeto de lei mais parece uma forma de enganar e trapacear a CLT  para não pagar direitos trabalhistas.

    Por fim é necessário entender que aprovar uma lei desse nível, pode consequentemente afetar o módulo de trabalho e causar uma desorganização num setor que já vem encontrando dificuldades no início do ano e que pode se comprometer ainda mais, portanto é preciso analisar, debater, refletir e repensar se isso seria o melhor. A classe trabalhadora não pode sair no prejuízo, porque acima de tudo merece exercer seus serviços em uma empresa que lhe traga segurança, qualificação e direitos respeitados conforme diz na constituição e nos direitos humanos.