quinta-feira, 16 de julho de 2015

'' Parque Serra da Capivara sofre com o descaso do governo federal e pede Socorro ''

Governo federal e seu trabalho de desprezo ao Patrimônio Histórico da Humanidade. Será que não entendem que o Parque Nacional Serra da Capivara é um imenso acervo da história humana que deve ser estudado, preservado e passado para outras gerações. Me pergunto cadê o respeito pelos arqueólogos, paleontólogos, historiadores e diversos profissionais que tanto se dedicam a construir a história? Como querem ser reconhecidos, se somos o único país que não sabe valorizar um patrimônio ? Os governos dos Estados Unidos, França, México, China, Japão, Itália, Inglaterra e diversos outros, investem em seus patrimônios, incentivam a população a participarem de sua preservação e além do mais fazem com que essas pessoas se sintam ligadas a ele, e tudo isso, deve-se há uma plena consciência de que é com a história que se constrói uma nação. A arqueóloga Niède Guidon saiu de um país investidor como a França, pra tentar montar um grande projeto Brasil que tivesse o mesmo impulso que tem lá fora, mas quem disse que o governo brasileiro demonstra apoio? Se não fosse as doações de bancos internacionais, de prêmios de reconhecimento o parque nem estaria na estrutura que se encontra hoje. Mesmo com tantos problemas, só foi feito um único pedido ao governo, que fizesse um aeroporto próximo ao parque para atrair turistas, alavancar a economia da região, gerar empregos e mais qualidade de vida aos moradores, mas o projeto do aeroporto já atravessa mais de 17 anos e ainda não foi se quer inaugurado, ou seja soluções temos, agora força de vontade para ser um país que vive interligado com seus patrimônios parece ser impossível aos olhos dos governantes.
Agora fecho meu desabafo com a seguinte indagação : Se O Parque Nacional Serra da Capivara, reconhecido pela UNESCO, como Patrimônio da Humanidade deixar de existir, imagina o que vai acontecer com outros Patrimônios públicos deste país !

Obs : Fiz este desbafo de acordo com as declarações dadas pela arqueóloga Niède Guidon em entrevista a rádio Teresina fm, intitulada como ( '' Pra mim é o fim de tudo isso '' diz Niède Guidon sobre situação do Parque Serra da Capivara )

segunda-feira, 13 de julho de 2015

'' 25 ANOS DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, UM AVANÇO DOS DIREITOS INFANTO-JUVENIL ''

   



   Em 9 de Julho de 1990 , há exatamente 25 anos, foi promulgada uma nova legislação de direitos da criança e do adolescente o ECA, com base nos artigos 227 e 228 da Constituição da República  Federativa do Brasil de 1988, tal feito é considerado por muitos especialistas da área como um divisor dos direitos infanto-juvenil no Brasil. Muitos desconhecem a importância da celebração desta data, mas fica declarado que é de extrema relevância sabermos o quão foi necessário a criação dessa legislação para o futuro de uma geração que começa a ser traçado a partir da infância.
   Muito se avançou ao longos desses anos, mas é claro que existe um grande caminho a percorrer para que de fato crianças e adolescentes se tornem sujeitos de direitos, ainda mais neste ano, em que enfrentamos questões decisivas, as quais afetam diretamente o ECA. Afinal, é preciso ter em mente que tal debate, sobre a redução da maioridade penal, deve ser analisado com cautela e razão, e não apenas as questões emocionais, que fazem com que nos esqueçamos dos inúmeros avanços positivos na área. Como por exemplo:
  • ·            A boa parcela de redução de mortalidade infantil que chegou a 24%.
  • ·          A universalização do acesso ao ensino fundamental.
  • ·          Criação de conselhos tutelares pelo Brasil, conquistas estas todas vindas do ECA.

   Devemos esperar uma maior funcionalidade das políticas públicas para os demais anos, e acreditar que esta irá aos poucos se reformular, buscando meios menos gravosos ao futuro dos jovens e crianças, para puni-los.
Por mim, meu objetivo neste artigo, é não só manifestar a minha satisfação em celebrar os 25 anos de tal legislação, como também conscientizar a sociedade que leiam a Constituição, que procurem em jornais dados verdadeiros sobre a participação de jovens em crimes que entendam que isso é uma pequena parcela, a qual pode ser contida, com a correta utilização do ECA. Desta forma, espero que fique o legado que  a educação não se faz com a criação de códigos penais e sistemas carcerários, mas sim com qualidade nas escolas, nos programas assistenciais e incentivo de qualidade no mercado de trabalho.

Autoria : Maécio Araújo
Co-autoria : Wagner Oliveira