Em 9 de Julho de 1990 , há exatamente 25 anos, foi
promulgada uma nova legislação de direitos da criança e do adolescente o ECA,
com base nos artigos 227 e 228 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, tal
feito é considerado por muitos especialistas da área como um divisor dos
direitos infanto-juvenil no Brasil. Muitos desconhecem a importância da
celebração desta data, mas fica declarado que é de extrema relevância sabermos
o quão foi necessário a criação dessa legislação para o futuro de uma geração
que começa a ser traçado a partir da infância.
Muito se avançou
ao longos desses anos, mas é claro que existe um grande caminho a percorrer para
que de fato crianças e adolescentes se tornem sujeitos de direitos, ainda mais
neste ano, em que enfrentamos questões decisivas, as quais afetam diretamente o
ECA. Afinal, é preciso ter em mente que tal debate, sobre a redução da
maioridade penal, deve ser analisado com cautela e razão, e não apenas as
questões emocionais, que fazem com que nos esqueçamos dos inúmeros avanços
positivos na área. Como por exemplo:
- · A boa parcela de redução de mortalidade infantil que chegou a 24%.
- · A universalização do acesso ao ensino fundamental.
- · Criação de conselhos tutelares pelo Brasil, conquistas estas todas vindas do ECA.
Devemos esperar
uma maior funcionalidade das políticas públicas para os demais anos, e
acreditar que esta irá aos poucos se reformular, buscando meios menos gravosos
ao futuro dos jovens e crianças, para puni-los.
Por mim, meu objetivo neste artigo, é não só manifestar a
minha satisfação em celebrar os 25 anos de tal legislação, como também
conscientizar a sociedade que leiam a Constituição, que procurem em jornais
dados verdadeiros sobre a participação de jovens em crimes que entendam que
isso é uma pequena parcela, a qual pode ser contida, com a correta utilização
do ECA. Desta forma, espero que fique o legado que a educação não se faz com a criação de códigos
penais e sistemas carcerários, mas sim com qualidade nas escolas, nos programas
assistenciais e incentivo de qualidade no mercado de trabalho.
Autoria : Maécio Araújo
Co-autoria : Wagner Oliveira
Autoria : Maécio Araújo
Co-autoria : Wagner Oliveira
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